Historias do bem (Base Fisica do antes ao depois) parte VII

Time do Real Juventude fundado em 1992 por Aluisio de França

Quando José Luiz terminou o seu tempo de administração, foi morar em Assú e chegou em seu lugar para administrar o Fomento Doutor Dionisio, sem a mesma garra e determinação de Zé Luiz a nossa comunidade começou a sua decadência, as festas, os jogos, as animações, já não eram as mesmas. Fundamos um grupo de jovens com o nome JADEP (Jovens Afirmam Deus Está Presente) o primeiro grupo de jovens daquela época e ao lado de outros jovens tomamos a iniciativa de tentar fazer as coisa acontecer.

Eu e o saudoso Edinho de seu Raimundo tomavámos conta da divugadora para anúncios de jogos e festas e as realizações dos jogos, e Dona Ritinha (inmemória) a diretora da escola da época, organizava as festas. Quem não lembra dos banhos no tanque da Base Física, passeios e encontros de amigos, era um local agradável para passar um belo dia de lazer. Onde funciona a fabrica de mel, a COSERN colocou uma rede elétrica por cima da quadra, que causou grandes transtornos a comunidade, como sempre tive boas amizades, procurei meu padrinho José Maria que na época era presidente da CERVAL, e ele amante do esporte como sempre foi, e que também participou de jogos memoráveis na Base Física, mandou uma equipe da CERVAL retirá a rede que passava por cima da quadra. Era um dia de sábado, que eu nunca esqueci, a comunidade em mutirão, limpou todo o mato ao redor da quadra e apartir daí nós fomos em busca de resgatar novamente o esporte de nossa comunidade.

Eu Betinho, Edinho (inmemorias) e Douler, fomos a pé pelo rio até a casa de Zé Luiz e ele doou um terno do vasco para nossa equipe. Tião Diorgenes doou o tecido para fazer as bandeirinhas. Com Doutor Niênio da Andrade Gutheres conseguimos um par de traves para a quadra. Floriano era o responsável pelo time principal e eu fiquei com o time juvenil que era Badé, Edinho, Betinho, Gilberto, Inácio, Brito, Douler e Valdir, time que encantava os torcedores da Base Fisica. Quero registrar também a equipe do São Paulo da época. Doutor Dionísio foi embora, José Luiz voltou, já não era mais o mesmo, eu fui morar em Assú e Dailson ao lado de Floriano apoiado por Zé Luiz, ficaram responsáveis pelo esporte da Base Física. Foram momentos de glória da comunidade, por volta de 89 a Base Física ganhava uma grande escola, a CENEC que foi administrada por Zé Luiz, Prof. Arnaldo, Gilvan e depois Gerso que não mantinha grande integração com a comunidade. Conversando com Dailson ele me falou que tinha perguntado a Gerso porque ele não se integrava com a comunidade, ele respondeu a Adailson: Eu vim administrar a Escola e não a comunidade, e quem não lembra como era as dificuldades de treinos? e a comunidade cada vez mais ia se entregando ao esquecimento.

Quero aqui destacar a importancia dessa escola que formou vários técnicos agrícolas em nossa cidade. Com a saída de Gerso, a CENEC já estava quase na falência, a escola foi entregue ao Estado, mas não houve conservação dos prédios nem interesse do Estado na sua recuperação, aí começava a agonia do EEPA. Delza assumiu a direção, depois Vera, e eu vim trabalhar no EEPA como professor de Educação Física e voltei a movimentar o esporte da nossa comunidade, Gincanas, Campeonatos com as comunidades. Fundei o Real Juventude na Base Fisica tentando resgatar o esporte na nossa comunidade.

Chegava a CEFET na Base Física e com ela o senhor Paulo Leiros autoritário e ditador, pois não era uma pessoa de diálogo com a escola do EEPA e a comunidade, no próximo episódio mais Historias marcantes da Base Fisica.

Viaje no tempo e sinta-se como se estivesse vivendo hoje na Base Física, vendo as imagens abaixo.

alunos do EEPA exibindo o terno da escola.

Dramatização da paixão de cristo, pelo os alunos do EEPA

Encenação da peça Rio Piranhas de Aluisio de França (alunos do EEPA)

Adriano de Vanucia parece ter saudades do tempo que passou

Esses garotos felizes não imaginavam o fim da Rua Nova

Sem Terras envadem a Base Física

Filhos da comunidade na Base Física.