Paulo Leiros chegava para assumir a direção local do CEFET e foi um período de tribulações, ditador e autoritário, Paulo pegou “uma queda de braço” com o EEPA. A estrutura da escola era de fazer dó, cupim, formigueiros, o teto querendo arriar, a escola tava comprometida, lembrando que nessa época em 2001, Delza diretora da escola, conseguiu com o ex-prefeito José de Deus uma pequena reforma, já que o município usava o prédio do antigo grupo para uma creche do município, que atendia as comunidades da Base Física, Olho D água e Baldum, o seu Paulo elaborou um projeto de 600 reais que era pra reforma da escola de EEPA, dinheiro que tinha o mesmo valor da construção da escola e que Vera tinha conseguido o terreno com a família Melo.
Era um absurdo a proposta de Paulo, e o governo não aceitou. Mas o que me deixou muito triste foi uma atitude tomada pelo senhor Paulo Leiros, que recebeu um telefonema de Savio dizendo que tinha alguns alunos do EEPA que vieram para a educação física, jogando pedra na antiga usina, hoje a fábrica de Mel, e ele não pensou, mandou Sávio chamar a policia e quando a policia chegou os garotos que eram crianças e adolescentes, saíram em disparada por dentro do mato e só vieram aparecer quatro horas depois. Eu era o professor de Educação Física desses alunos e não concordei com que eles fizeram, só não concordei por que eles tinha pai, diretor e professor, e ele passou por cima de tudo, e por isso até hoje ele não gosta de mim e disse a seu Paulo em uma reunião, isso foi uma atitude ante democrática e faça alguma coisa pra gente elogiar você, por que até agora o senhor só destruiu a nossa comunidade. Seu Paulo colocou os moradores que residiam dentro do CEFET pra fora com a presença da policia e destruiu a rua nova e agente nunca esqueceu aquela triste e melancólica cena, deixando por terra o nosso maior património. Muitos que moravam ali, quando vem na Base Física ainda chora e no lugar dessas casas mandou cavar um buraco para criar peixes. Não deu certo e ele mandou encher de lixo e tampar o mal que ele fez a comunidade.
Perdemos a luta, o governo não estava nem aí para a escola e fomos despejados de lá e a Base Física cada vez mais esquecida. Para você ter uma ideia, a capela que era da comunidade para celebrar uma missa tinha que ser através de oficio, até as imagens da igrejas foram despejadas e tiveram abrigo na casa de Dona Tonha de Tião, pessoas muito querida na comunidade. A Escola da CEFET foi construída, Seu Paulo foi eleito diretor pelo voto direto, mas não cumpriu o seu mandato sabemos que foi demitido, mas até hoje ninguém sabe o motivo, a Base Física tenho certeza não sente saudade desse tempo, pois o que Paulo queria, era não deixar nenhuma marca que pudéssemos no futuro lembrar da nossa querida Base Física.
Viaje comigo no tempo e sinta-se com se estivesse na Base Física a 30 anos atrás.
No próximo episódio um fato interessante que aconteceu na enchente de 2008.
Atrás do Galpão funcionava a antiga casa do motor de luz
Antiga estação de Metereologia
Alguns moradores da comunidade na Praia de Majorlândia
Vasco o antigo e ex-time da Base Física nos anos 80 - Badé, Inácio, Brito, Betinho, Edinho e Evandro, o técnico desse time era Aluísio de França (Edinho e Betinho já falecidos).
No próximo episódio um fato interessante que aconteceu na enchente de 2008.
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