Grito de alerta ! O Rio Piranhas pede Socorro...
Trecho do Poema ( Tributo ao Rio Piranhas) de Aluísio de França
Era Criança eu me lembro/Das belezas do meu rio/
Das lavandeiras cantando/Lavando a roupa com brio
E os agricultores plantando/ Suas vazantes no rio
Milho, Feijão e Batata,/Tudo alí era colhido/Tomava banho no rio
E não me vinha no sentido /Que no futuro bem próximo
Tudo alí tinha morrido.
Lembro-me quando eu ia//Para as festas de São João
Tirava o sapato e a meia/ E pisava com o pé no chão
Passando na água do rio/ Na maior animação.
Água limpa e sadia/ Água pura e cristalina
Muitas vezes eu bebia/ Matando a sede que eu tinha
E que também matava a sede/ Do povo da Ribeirinha.
Mas ninguém se importava/ Com o que podia acontecer
Fazendo casas no rio/ Com certeza ele ia morrer
E num futuro bem próximo/ Agente ia padecer.
"Favelaram" nosso rio/ Que da pena agente olhar
Urina, fezes e dejetos/ Nas águas a se misturar
Nosso rio ta morrendo/ E nós temos que salvar.
Aqui vai o meu alerta/ Pra todos desse lugar
Vamos unir nossas forças/ E com muita garra lutar
Com muito amor e carinho/ O nosso rio tratar.
Editado em 2002. São 18 estrofes de 6 versos.
Cade os amigos do Rio Piranhas. Que vergonha! alguém tem que tomar providência.
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Amigo, muito pertinente sua preocupação nosso nosso rio Piranhas/Açu.
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Toni Martins.
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