Minha primeira professora
–Gilson Faustino Maia/RJ–Como eu faria a minha poesia,
escreveria neste meu caderno,
não fosse de Maria, o gesto terno,
pegar na minha mão com simpatia?
Do Carmo, paciente r com mestria,
com as bênçãos do nosso Pai Eterno,
transformou minha vida, pôs no interno
do meu pobre existir, sabedoria.
A escola era na roça, na fazenda,
e Maria do Carmo, com ternura,
dividia o seu tempo, sua agenda.
Quatro turmas, coitada, a criatura,
do saber transformou-se em oferenda,
num celeiro de amor e de cultura.
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