sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Satélite do tamanho de ônibus deve cair na Terra hoje

Chance de ser atingido por algum pedaço é de uma a cada 3.200
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Pedaços do satélite UARS (Upper Atmosphere Research Satellite) usado para medir a camada de ozônio devem cair na Terra na tarde desta sexta-feira (23), de acordo com a Nasa, a agência espacial americana. A agência ainda não sabe o local, nem o horário exato da queda, mas afirmou que o satélite não deve atingir a América do Norte.
Desde o começo da semana, a Nasa destaca que os riscos para a população são "mínimos" e reafirma que a segurança é uma de suas prioridades. De acordo com estimativa divulgada pela própria agência, a chance de uma pessoa ser atingida por alguma parte do satélite em algum lugar do mundo é de uma a cada 3.200.
O satélite tem aproximadamente o tamanho de um ônibus, mede 3 m x 10 m, pesa 5,9 toneladas e tem dez instrumentos para medir as reações da camada de ozônio, mas foi oficialmente desativado em 2005.
Mas, segundo a própria agência, boa parte de seus pedaços deve ser incinerada logo na reentrada da atmosfera terrestre. Sobrando apenas 26 para além da atmosfera, segundo os cientistas.
O lixo espacial carregado pelo satélite está orbitando a Terra a cada uma hora e meia, e deve cair em algum momento da tarde.


“A reentrada [na Terra] é esperada em algum momento durante a tarde de 23 de setembro, na hora do leste. O satélite não passará pela América do Norte durante esse período”, disse a Nasa em sua mais recente atualização emitida nesta quinta-feira (23). 

- Atualizações mais frequentes estão agendadas para 12, seis e duas horas antes de ele cair. 

Os cientistas dizem ainda que as peças do entulho espacial vão cair em algum lugar entre a latitude 57 norte e 57 sul, que abrange a maior parte do mundo habitado. Os detritos devem abranger uma área aproximada de 800 km. 

O Departamento de Defesa dos EUA está monitorando o caminho do satélite e passando as informações para as agências federais, entre elas a Agência Federal de Gestão de Emergência. 

O satélite não contém combustível e assim não se espera que suas partes se explodam com o impacto.

R7

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