quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Em abertura na ONU, Dilma diz que “século será das mulheres” e defende união dos países contra a crise

Presidente defendeu criação Estado Palestino e vaga do Brasil no Conselho de Segurança
Do R7
Dilma onu

A presidente Dilma Rousseff abriu, nesta quarta-feira (21), a 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, e ressaltou que é a primeira “voz feminina” a inaugurar os debates que reúnem mais de 190 líderes mundiais todos os anos. A presidente também concentrou seu discurso na crise econômica mundial. O evento foi transmitido ao vivo no R7 pela Record News.

- Tenho certeza que esse século será o das mulheres.

Depois de muito aplaudida, Dilma pulou do tema mulheres e passou a falar da crise econômica que atinge principalmente os países da Europa e os Estados Unidos. A presidente disse que não haverá retomada de crescimento econômico enquanto não forem coordenadas as ações dos países e órgãos.

- A crise é séria demais para ser administrada por poucos países.

Em mais de uma oportunidade, Dilma defendeu união.

- Nunca o destino do mundo esteve nas mãos de todos os seus governantes, ou nos unimos todos e saímos vencedores, ou sairemos derrotados. 

A viagem
A viagem de Dilma Rousseff aos Estados Unidos é a primeira de seu mandato e já estava prevista desde a visita do presidente Barack Obama ao Brasil, em março deste ano.

Em Nova York, Dilma já teve, na última terça-feira (20), encontros bilaterais com Obama e com o presidentes do México, Felipe Calderón. Amanhã, além de discursar na ONU, ela vai se reunir com os chefes de Estado da França, da Grã-Bretanha, do Peru e da Colômbia e com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon.

Na segunda-feira (19), em sua primeira fala durante um debate na ONU, a presidente disse que a saúde da mulher é prioridade em seu governo.

Outras assembleias
As assembleias gerais da ONU acontecem desde 1945, quando a organização foi criada, e a primeira sessão especial foi aberta em 1947 por um diplomata brasileiro. Desde então, cabe ao país iniciar os encontros, por ter sido o primeiro membro das Nações Unidas.

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