<<< Uma Trova Nacional >>>
Seu orgulho, em linda imagem,
na outra margem pontifica...
Um dia, cria coragem
atravessa a Ponte... E fica!
–Hermoclydes S. Franco/RJ–
<<< Uma Trova Potiguar >>>
É da musa a inspiração
fluida, ligeira, envolvente...
vem do espaço, em gradação,
para os poetas somente.
fluida, ligeira, envolvente...
vem do espaço, em gradação,
para os poetas somente.
–Maria Goretti Dantas/RN–
<<< Uma Trova Premiada >>>
2007 > Ribeirão Preto/SP
Tema > ÁRVORE > 1º Lugar.
Brincando, na meninice,
uma árvore plantei...
Na solidão da velhice,
uma árvore plantei...
Na solidão da velhice,
à sua sombra eu chorei...
–Therezinha Dieguez Brisolla/SP–
<<< Uma Trova de Ademar >>>
Comigo ninguém concorre,
nem ama como eu te amei;
por AMOR se mata e morre...
Eu nem morri, nem matei!
–Ademar Macedo/RN–
<<< ...E Suas Trovas Ficaram >>>
Menino não tenha medo,
a Lei do retorno é certa;
se a vida quebra o brinquedo,
a mão do tempo conserta!
–Carmen Ottaiano/SP–
<<< Simplesmente Poesia >>>
DISTANTE.
–Gislaine Canales/SC–
A dor
renasce em mim
a cada dia,
quando acordo,
e te vendo
a meu lado,
tento falar-te,
tento tocar-te,
e não consigo,
pois estás
a milhões
de anos-luz
distante
de mim.
<<< Estrofe do Dia >>>
Nos caminhos do universo,
sigo o rastro da poesia...
Encontro-a na Estrela d’Alva
e em tudo quanto Deus cria,
mas só fico satisfeito
quando ela sonha em meu leito
e acorda ao romper do dia.
–José Lucas de Barros/RN
<<< Soneto do Dia >>
COLHEITA.
–Héron Patrício/SP–
É no riscar do solo, no trabalho
que torna o chão estéril em fecundo;
é na escolha do bom e melhor talho
que o arado irá ferir, de leve ou fundo…
É, do nascer do sol que seca o orvalho
até depois que o dia, moribundo,
busca da noite o fúnebre agasalho,
que o lavrador não pára, um só segundo…
E é, juntando esperanças às sementes,
com chuva certa e sol – sempre presentes -,
que a recompensa vem, mais que perfeita,
pois o plantio, para Deus, é prece
que tem resposta pronta… quando a messe
transborda no celeiro, na colheita!…
É no riscar do solo, no trabalho
que torna o chão estéril em fecundo;
é na escolha do bom e melhor talho
que o arado irá ferir, de leve ou fundo…
É, do nascer do sol que seca o orvalho
até depois que o dia, moribundo,
busca da noite o fúnebre agasalho,
que o lavrador não pára, um só segundo…
E é, juntando esperanças às sementes,
com chuva certa e sol – sempre presentes -,
que a recompensa vem, mais que perfeita,
pois o plantio, para Deus, é prece
que tem resposta pronta… quando a messe
transborda no celeiro, na colheita!…
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obs: Comentários preconceituosos, difamatórios e sem nenhuma relação com o post, não serão aceitos.