domingo, 27 de fevereiro de 2011

Historias do bem (Base Fisica do antes ao depois) parte IV

Esta foto abaixo são das dez casas hoje destruída rua nova, e era ocupadas do sul para o norte da seguinte maneira: Dona Antonia Campelo, Mestre Paulo, Manuel Baiá, Bregeiro, Etelvir, Pepino, Seu Tomás, Serino Bento, Antonio Olimpio e Chico Carlos (caminhoneiro). Depois vinhero outros moradores, como Seu Zé Luiz Preto, Severino Crente inclusive com episodio engraçado contado por Raquel de Mestre Paulo que dizia que a mulher de Severino fez doce de merda para um filho de Ridete, ela inventou até uma parodia que dizia assim, a luta vem e passa/ não desanime não/ fizeram doce de merda/ para o filho do irmão. Ainda moraram nessas casas dona Alçina, Ivone, Salatiel, Chico Malta pai de Osman e Osmar e seu Zé Crispim, todos funcionários do ministério muitos já aposentados alguns faleceram, mas cada um deixou um pouco de sua historia por aqui. Nunca esqueci ainda criança enfrente a casa de Seu Manuel Baiá, toda as noites a comunidade se reunia para brincar. Vejam um pouco dessa historia contada em versos.
Antiga Rua Nova

Do Ministério a Base Física

Tantos dias de Alegrias/ Tantas noites de prazer/ Festas jogos brincadeiras/ Ninguém consegue esquecer/ Hoje só resta lembranças/ É lamentável dizer.

Noites de brincadeiras/ Jovens velhos e crianças/ Se reuniam na Rua Nova/ Pra fazer suas festanças/ Ali cantavam e dançavam/ Todos cheios de esperanças.

Brincadeiras de Anel/ Marré, marré e boi passa/ Academia e curita/ Era muita animação/ Brincadeiras de crianças/ E tinha até garrafão.

Velhas tardes de Domingo/ Em frente a Manuel Baiá/ Todos se reuniam/ Para as tardes alegrar/ E tinha gato no pote/ Todos queriam quebrar.

Mas destruíram a Rua Nova/ Pra ninguém ali morar/ Isso é uma vergonha/ Pro povo desse lugar/ Quem passa ver o desprezo/ E aqui fico a chorar.

Rua de referencia/ Patrimônio sem igual/ Ninguém consegue esquecer/ E diz isso é imoral/ Quem morou naquelas casas/ Quando olha passa mal.

Ah! Tempo de minha vida/ Que eu não quero esquecer/ aqui feliz eu vivia/ Jamais podia crer/ Que um dia iria ver/ A Rua Nova morrer. 

(São trechos do poema que conta toda Historia da Base Física) Autor – Aluisio de França, 2004.

o que restou da rua nova

Foram momentos felizes, dias maravilhosos que nem o tempo consegue apagar. Hoje sem Rua Nova, sem ninguém, apenas a saudade de um tempo bom que passou. Para terminar a Historia da Base Fisica Parte IV, quero elogiar e enaltecer a nossa querida e professora dona Ritinha de Etelvir que tenho certeza que hoje ela vai matar a saudade da Rua Nova, toda a comunidade agradece por você ter feito parte da historia da educação de muitas pessoas da nossa comunidade.

No próximo Episodio mais lembranças, recordações da nossa comunidade.

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