Dia do estudante, do garçom, do Advogado e da televisão, pessoas e coisas muito importante para o desenvolvimento do nosso país, mas o que não dá pra esquecer no dia de hoje é o aniversário de Nascimento do saudoso Ex-governador Aluízio Alves, um homem que teve sua história marcada, na política do Rio Grande do Norte, se fosse vivo, hoje estaria completando 90 anos.
O Rio Grande do Norte teve duas histórias, antes e depois de Aluízio, o cigano que arrastava multidões, criador das vigílias, das passeatas, dos galhos verdes, o homem que falou três dias com três noites em cima de um caminhão na cidade de Mossoró, numa campanha memorável em que conseguiu derrotar a família rosado elegendo Antonio Rodrigues de Carvalho (O capim), para prefeito de Mossoró.
Lá do sertão do Cabugi, o cigano conquistava todo o Rio Grande do Norte, e quando houve um desfalque no banco estadual, a "gentinha" do Rio Grande do Norte seus fieis seguidores, mandavam dinheiro em sacos para pagar a conta que rendeu a até uma música que dizia assim:
Foi numa tarde na Ribeira/ Todo mundo viu/ O banco abriu e povo entrou/ E a turma lá de trás gritou,/ pagou, mas não roubou/ pagou, mas não roubou/ E ainda sobrou dinheiro pra enterrar o fechador.
Era assim o cigano, com seu carisma, com sua voz rouca, que emocionava os Bacuraus, com seu lenço verde na mão, chamado assim o senhor da esperança. Foram tantas lutas e sempre Aluízio era o carro chefe de todas as decisões. Quem não lembra dos sete quedas, Duarte Filho, que perdeu sete vezes, Aluízio o a-poio e ele ganhou.
Agenor Maria, o vendedor de Rapadura de Currais Novos, que Aluízio mesmo cassado mandou que o PMDB o-apoiasse e ele de lenço verde na mão foi eleito senador.
Aluízio foi o maior político da história do Rio Grande do Norte, as suas marchinhas, ainda hoje faz encher de alegria o coração de todos os Bacuraus do Rio Grande do Norte. Marchinhas como, "Cigano Feiticeiro", "O trem da esperança", " Aluízio vai ganhar a eleição", "Aluízio vem do sertão lá do Cabugi", entre outras que ficou eternizado no coração da sua "Gentinha".
Tenho muito orgulho em ter o seu nome, uma homenagem do meu saudoso pai, ao seu maior ídolo político e digo com alegria, mas cheio de saudades, das passeatas, das vigílias, e que continuo-o sendo um grande Bacurau.
Adeus ao Grande líder Potiguar, na lembrança do povo, tu às de ficar. 11 de Agosto de 1921 - 6 de maio de 2006.
Finalizo com uma frase de Aluízio Alves: "A inteligência não é um privilegio dos nobres".
Aluísio Aldenor de França
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