Eu, ISA MARIA SOARES MARTINS, venho através desse manifesto levar ao conhecimento desse honrado e honesto povo fatos verídicos sobre a conduta inadequada do sr. BARBOSA, filho de um dos líderes políticos desse município, cujos fatos relato a seguir:
01 - No final do ano de 2013, em visita periódica que realizo a fazenda BARRA NOVA, que herdei do meu pai CHIQUITO SOARES, da qual possuo escritura pública, devidamente registrada em cartório, tive o grande desprazer de encontrar erguida na minha
propriedade uma casa de alto custo, com fins puramente de lazer, e tomei conhecimento que a mesma foi construída, clandestinamente,
pelo SR. BARBOSA, comerciante em Assu e filho de um líder político local
02 - Nessa mesma ocasião, estava hospedada com o meu marido no hotel do sogro do referido invasor, e por intermédio de sua cunhada, o mesmo foi até ao hotel, onde mantivemos um diálogo no qual apresentei plantas e todos os documentos da propriedade inva
dida, tendo ele afirmado que a terra era de DNOCS.
Informei a ele que ele estava enganado, tendo ele retrucado que ele iria brigar com
o DNOCS. Na ocasião fiz uma observação que a minha formação de cidadã não me permitia invadir terras públicas nem particulares.
03 - Tendo em vista o comportamento do referido invasor, Sr. BARBOSA, não me restou outra alternativa que não fosse ingressar
em juízo para reparar tamanha injustiça, o que fiz constituindo o honrado causídico Dr. GREGÓRIO CELSO MACEDO, o que foi efetivado através da uma ação própria que tem o n. 010 2995.02.2013.8.20.0100, tramitando na comarca de Assú. Apesar da referida ação se encontrar em seus trâmites normais, O sr. BARBOSA em um gesto de prepotência e arrogância ampliou a área invadida.
04 - Convém salientar que como legítima proprietária da fazenda BARRA NOVA, venho declarando ano após ano em minha decla
ração de Imposto de Renda, a existência do imóvel como parte do meu patrimônio, bem como as despesas com o mesmo efetuadas, conforme pode ser verificado dos documento apensos aos autos em epígrafe. Convém ressaltar que o referido sr. Barbosa não procedeu de forma idêntica para provar a origem dos recursos para suposta compra do terreno e muito menos o volumoso investimento para a construção de tão faraônica obra, e aqui lanço um repto para que assim proceda, apresentando declarações com datas compatíveis com as datas que ele alega ter construído o seu pequeno palácio as margens do Mendubim.
05 - Durante o desenrolar desses acontecimentos, o sr. BARBOSA, convicto da impunidade e confiante nos seus poderes, destruiu parte significativa da mata nativa (CAATINGA), com prejuízos flagrantes a fauna e a flora local, que são protegidas por legislação própria, e incorrido em desmandos que serão no futuro adjetivados.
São esse fatos que me sinto na obrigação de levar ao conhecimento da digna população de Ipanguassu, dando a minha modesta contribuição para que os senhores e as senhoras analisem a quem vão entregar o destino do município pelo próximos quatro anos.
Atenciosamente
Isa Soares
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