Viajando pra o sertão um belo dia
vi na beira da estrada uma tapera,
e para o meu entender ela queria
me contar a sua vida como era :
Eu fui feita de barro, sem cimento
e hoje vivo a mercê da chuva e vento
sem porta, sem ferrolho e sem tramela;
e diga a quem passar por essa estrada...
Toda casa de taipa abandonada,
guarda um grito de fome dentro dela!
–Ademar Macedo/RN–
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obs: Comentários preconceituosos, difamatórios e sem nenhuma relação com o post, não serão aceitos.