segunda-feira, 4 de julho de 2011

Mensagens Poéticas


<<< Uma Trova Nacional >>>
Ante ao talento me ajoelho...
E o teu talento invulgar,
tanto me serve de espelho
como me serve de altar.
Cláudio de Cápua/SP

<<< Uma Trova Potiguar >>>
Em cada conto, que conto,
conto somente o que é meu,
e, dessa conta, eu desconto,
tudo aquilo que for seu.
Marcos Medeiros/RN

<<< Uma Trova Premiada >>>
2008 > Bandeirantes/PR
Tema > AUDÁCIA > M/E.
Resguarda a paz do rebanho,
dando a mão ao teu vizinho,
que é uma audácia sem tamanho
tentar caminhar sozinho!
Carolina Ramos/SP

<<< Uma Trova de Ademar >>>
Quando a lua nasce cheia,
mostra reluzentes brilhos,
como a luz que Deus semeia
nos olhos dos meus três filhos!...
Ademar Macedo/RN
 

<<< ...E Suas Trovas Ficaram >>>
Em sofrer minha alma insiste,
mesmo sabendo, também,

que a dor da espera é mais triste
se não se espera ninguém...
Alonso Rocha/PA

<<< Simplesmente Poesia >>>
  POEMA DO TEMPO.


Luiz Gonzaga Filho/AL


Se alguém me perguntar agora
como foi o início de tudo,
responderei: francamente não sei!
Sei que um dia surgiu a vida
e, depois de longo momento,
surgiu o homem
e tudo passou a acontecer.
Hoje, com o homem, as ciências
a serviço do bem e do mal;
hoje, com o homem, as máquinas
a serviço da vida e da morte.
Se me perguntarem agora
o que irá acontecer amanhã.
Responderei: francamente, não sei!
Sei que existirá um Deus, eternamente.

<<< Estrofe do Dia >>>
Quero mostrar-lhe o desenho
Da vida, desde menino,
Um traçado do destino,
Coisas guardadas que eu tenho:
Carrego o peso de um lenho
Que Deus transforma num bem,
E quando a descrença vem,
O Mestre de Nazaré
Me devolve aquela fé
Que às vezes você não tem.
José Lucas de Barros/RN

<<< Soneto do Dia >>>
     AMOR, AMOR!...

Conceição Assis/MG

Amor, amor!... Assim tu me chamavas
Quando em teus braços presa me sentias
Amor, amor!... Baixinho sussurravas
E eu esquecia mágoas, nostalgias...

E de tristeza agora são meus dias...
Já não podes dizer quanto me amavas,
Não te vejo sorrir quando dormias,
Já não repousas onde repousavas...

Mas quando vou à campa onde tu dormes,
Entre ciprestes retos, uniformes,
Onde o silêncio é rei dominador,

Na voz da brisa leve eu ouço ainda
A tua voz, a tua voz tão linda,
A sussurrar baixinho: amor... amor!...


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