terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Ensino, federalização, militarização e escola pública – uma pequena reflexão

Acompanhando alguns discursos sobre a educação no Brasil, junto alguns fatos pra análise.
Quando se fala por exemplo em “escola militar” como uma grande mudança no paradigma educacional, fica algumas verdades precisando serem ditas.

Parecido com as escolas militares são os IFRNs, por exemplo, na questão de qualidade, pois as duas instituições fazem um processo seletivo para receber seus alunos. São locais com ensino bom e rígido, que eleva o padrão e o nível de concentração dos alunos.

Nas duas, existe uma triagem obrigatória, com testes, provas e avaliações.
Na escola militar tem até análise de currículo. A clientela (alunado) é mais do que selecionado.

Então fica fácil cobrar resultados, sem as limitações das escolas realmente públicas, que recebem todos os que querem se matricular, sem discriminação. Outra coisa importante é que nessas escolas não falta professor, de jeito nenhum.

As estruturas são diferenciadas e os investimentos proporcionam qualidade e tranquilidade aos educadores.
Sem contar que o aluno da escola militar custa quase três vezes mais do que o aluno da escola pública.
Mas veja, caro leitor, nem o governo federal tem condições de militarizar 20% das escolas do país, e nem disponibiliza de militares para isso. Além do mais, militar não é treinado pra educar, mas sim pra proteger e guerrear.
Enfim, são apenas alguns pontos.
Finte Carlos Costa.

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